Vieis e confins!
silêncio que me esmaga a alma,um minuto que se perde um no outro...
Um tempo que não se fez mais meu sonho,uma partida para um lugar incerto…
À minha frente minha alma dança sobre a relva suave, descalça.
Ser esguio, movimentos leves,braços dispostos em asas.
Ainda assim quero seu amor mesmo tendo a morte em troca
Seus olhos acalmam a dor anestesia-me com seu toque.
Prometa-me que ao me esquecer,continuará a buscar por mim,
pois, é o que de melhor terá e nesta busca
irei viver pra ti,nas entrelinhas, viés e confim...
Esculpi a tua imagem...contornei todos teus traços.
Eu sonhei-te tão perfeito
Vezes sem conta, todos já sentiram algo.
Vezes sem conta, amei, gostei e repudiei.
Almejo o melhor para o meu coração,pensando o que não quer calar,
vem em minha mente,faz bagunça de repente,
em meus sonhos torna-se algo muito quente
em minha cabeça nunca está ausente,
mesmo que fisicamente jamais esteve presente.