Árvores secas
Esse vazio invisível que nada muda,
É como o próprio mal que te estrangula,
Essa vitrine de cristal,
É delicada e tão singular,
Essa esperança perpétua,
É quasse doce quando se torna concreta,
O vaivém dessas árvores secas,
Esse sepulcro vivo que tanto te afeta,
São como argumentos transitórios,
Que viajam nesse espaço infinito,
Nesse mar imenso de incertezas...