TORMENTA
A tormenta cai sobre ti.
O tornado que passou,
devastando-te.
Tu és
um museu de desastres naturais.
Quem passa, olha-te
com fascínio e espanto.
Tuas feridas
entreabertas,
tuas cicatrizes ásperas.
Não te cansas de esperar
pela calmaria, depois da tempestade...
Por gentileza,
de onde tiraste essa esperança?