A morte nos ronda
A morte nos ronda, incansável e sagaz
Estamos a beira de um precipício
Olhando o mundo ser destruído, fugaz
Vamos acordar para a vida?
Precisamos ter razão para viver!
A morte nos sussurra, incômoda e insensata
Estamos vendo os destroços de uma travessia
Descalços, sem nexo vagamos no universo
Olhando todos sem ver ninguém,
Sem querer acreditar ela aparece…
A morte nos espreita, insensível e tenaz
Sem ilusão, sem pensar, sem comiseração
Estamos aprisionados a um mundo invisível
Estamos empilhados em valas de concreto
Estamos no aguardo de nossa hora, imprevisível.