TEMPO
O tempo...
Sem parar me envelhece
Tirando minhas forças
Lenta e suavemente
Doce, como o beijo da morte
A espreita, a espreita de mim
Talvez ainda invisível
Mas presente em meu corpo.
Nos maços que fumo
Mas doses que bebo
Por desgosto... solidão
Ou por vontade de sumir
De "dentro "das dores que sinto
O tempo...
Que bom seria se ele não existisse
Ou não fosse tão rápido
Tanto que nem o vejo passar
Mas no tic tac do relógio, sei que está a espreita
Nas dores invisíveis de dentro de mim...