TEMPO

O tempo...

Sem parar me envelhece

Tirando minhas forças

Lenta e suavemente

Doce, como o beijo da morte

A espreita, a espreita de mim

Talvez ainda invisível

Mas presente em meu corpo.

Nos maços que fumo

Mas doses que bebo

Por desgosto... solidão

Ou por vontade de sumir

De "dentro "das dores que sinto

O tempo...

Que bom seria se ele não existisse

Ou não fosse tão rápido

Tanto que nem o vejo passar

Mas no tic tac do relógio, sei que está a espreita

Nas dores invisíveis de dentro de mim...

Martins júnior
Enviado por Martins júnior em 12/10/2021
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