Pros meus pais, que acham que só escrevo poemas deprimentes, segue um poema de contemplação recorrente
Por trás das sombras dessa árvore
Se escondem infinitos pássaros a pousar suave
Recitando seus cantos longos
E eu aqui, sentada nesse meio tronco
Me pergunto
Se eu pudesse entender seu misterioso encanto oculto…
A luz do sol a bater por entre as folhagens
Refletindo o que há de mais profundo
Complexa miragem
Esplendor camuflado no mundo
Que me deixa a admirar
Com um calmo e leve olhar
No meio de todo esse caos obscuro no ar