“CARINHO, PAZ E AMOR”.
Saudade dos cânticos líricos...
Quanta alegria eu senti,
Dos cantos das juritis...
Longe do julgo dos críticos.
É bom poetar pro vento
Cantar com os passarinhos,
Ser um nato ribeirinho...
Nem precisa ter talento.
Ter uma viola na mão...
Seguir madrugada afora,
Sentir o cheiro da flora
Deixar fluir a canção.
Com o som das cachoeiras
Achar as trilhas no olfato,
Inalar o cheiro do mato...
Rolar pelas ribanceiras.
O verdadeiro cantador...
O que canta a natureza,
Soltar a música presa...
Com carinho paz e amor.