Diário de terça-feira - Ao ler Quintana
Sob o sol de terça-feira
A saudade vem me chamar
Releio o poeta Quintana
Em versos quentinhos de amar
Pulo a janela do tempo
Desfaço a marcação da hora
Quero o nascer da estrela
Busco também o sonhar...
Então, lá fora
Como se fosse primavera
Olores se espalham no ar
Não sei identificar
Se restos de frutas passadas
Ou folhas secas pisadas
Amareladas pelo tempo
Devem ser flores da madrugada
Solitárias, desabrigadas
Espalhadas pelo vento