AVE TRISTE
Lá no fundo do vale perdido
onde ninguém tem descido
mora um curiango sozinho.
Que vive piando noite afora
chamando por quem foi embora
tirando o sono de seu vizinho.
Nas madrugadas fico ouvindo
e como se ele tivesse pedindo
talvez...pela volta de alguém.
Mas os piados de quem chora
vai durar até a aurora
aqui não vive mais ninguém.
Seu piado e um lamento
que transmite o sofrimento
e vai ecoando na madrugada.
Bem no meio da capoeira
tendo a lua por companheira
iluminando sua morada.
No sertão seu piado avança
e a pobre ave nunca cansa
isso faz parte de seu viver.
De bem perto ou bem distante
seu piado e tão constante
vai até o dia amanhecer.
E toda a noite piando vai
até nas matas do Paraguai
e e assim,sua vida inteira.
Em noites escuras ou de luar
lá esta ele,sempre a piar
também em matas brasileiras.
Lá no fundo do vale perdido
onde ninguém tem descido
mora um curiango sozinho.
Que vive piando noite afora
chamando por quem foi embora
tirando o sono de seu vizinho.
Nas madrugadas fico ouvindo
e como se ele tivesse pedindo
talvez...pela volta de alguém.
Mas os piados de quem chora
vai durar até a aurora
aqui não vive mais ninguém.
Seu piado e um lamento
que transmite o sofrimento
e vai ecoando na madrugada.
Bem no meio da capoeira
tendo a lua por companheira
iluminando sua morada.
No sertão seu piado avança
e a pobre ave nunca cansa
isso faz parte de seu viver.
De bem perto ou bem distante
seu piado e tão constante
vai até o dia amanhecer.
E toda a noite piando vai
até nas matas do Paraguai
e e assim,sua vida inteira.
Em noites escuras ou de luar
lá esta ele,sempre a piar
também em matas brasileiras.