A Lua, o Ipê e a Poesia
Após um dia de verão
Esta poesia nasceu
Analisando o Sertão
Sol quente calor e areia
Em uma tarde vermeia
Depois que o Sol se escondeu
Oiei a super Lua cheia
E ela oiou pra eu
Nesse oiar conquistador
Ela me encheu de prazer
Como uma grande candeia
Meu sertão alumiou
No seu clarão pude ver
Que ela me excitou
Senas de paixão e amor
Me fez recordar e viver
O sangue pulsando na veia
Acalmando minha dor
Diluindo meu sofrer
Ó Lua dos astros "sereia'
Tão grande tão Bela e cheia
Tão cheia que transbordou
Teu mega resplandecer
Eu vi quando derramou
Teu brio teu esprendor
Nas copas dos pés de YPES
(Ipês amarelos)
Joaquim Veríssimo Ferreira