O CANTO DA MATA TORNOU-SE GRITO

Onça-pintada, jaguatirica e gato maracajá;
Cantiga dos pássaros, voz do lugar:
Beija-flor e rolinha, joão-de-barro e sabiá.

Insetos e sapos, jiboias e jararacas;
Os índios cantando com suas matracas,
São donos da terra e dessas matas,
Conhecem as plantas, pescas e caças.

Raízes e folhas, remédios naturais.
A vida da mata, cursos normais,
Os rios, os povos e os animais,
Precisam da liberdade de viver em paz.

Riqueza imensa da mãe natureza,
O homem destrói é uma tristeza!
Destruir a vida é fraqueza.

E enquanto não vem o Salvador,
A natureza recria depois da dor
E mostra ao homem, seu esplendor,
Pedindo clemência
A esse espírito destruidor.
                        Ênio Azevedo



 
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 05/04/2021
Código do texto: T7224297
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