CORAÇÃO EM SILÊNCIO
(Sócrates Di Lima)
Como o lago sereno,
Em meio ao nada,
Meu coração anda pequeno,
Em coluio com minha alma calada.
Apenas refrete os desejos,
De ser novamente possuido,
Nas tardes em despejos,
Liberta a saudade em vapor perdido.
Como quem sugado pelo Sol,
Em nuvens esparsas e escuras,
Como murcho e caído girassol,
Se dispersa em fissuras.
E espera a noite chegar
Para ser amado pela Lua,
Que no coração em lago sem demorar,
Se deita ela, a Lua toda nua.
E chega a noite embrenhada ,
No silêncio que eu quis,
Uma voz rouca vinda de longe acarinhada,
Trazendo-me esperanças em risca de giz.
Como o lago em cor de esperança,
Ao dia se alinha ao tempo em clemência,
Onde a paz se encarrega da abundância,
(Sócrates Di Lima)
Como o lago sereno,
Em meio ao nada,
Meu coração anda pequeno,
Em coluio com minha alma calada.
Apenas refrete os desejos,
De ser novamente possuido,
Nas tardes em despejos,
Liberta a saudade em vapor perdido.
Como quem sugado pelo Sol,
Em nuvens esparsas e escuras,
Como murcho e caído girassol,
Se dispersa em fissuras.
E espera a noite chegar
Para ser amado pela Lua,
Que no coração em lago sem demorar,
Se deita ela, a Lua toda nua.
E chega a noite embrenhada ,
No silêncio que eu quis,
Uma voz rouca vinda de longe acarinhada,
Trazendo-me esperanças em risca de giz.
Como o lago em cor de esperança,
Ao dia se alinha ao tempo em clemência,
Onde a paz se encarrega da abundância,
Para que o meu coração quebre o silêncio.