BUCOLISMO

É AQUI NO SERTÃO

Onde mora a paz, e, o sossego...

Onde o ribeirão canta o seu “chuá”

De águas límpidas, e, frescas...

É aqui neste sertão onde mora o

Vento chorão, e, canta o risonho violão!

Aqui neste sertão de muitas saudades

Onde meu olhar se perde nas paragens!

O céu se encontra com a Terra, o sol

Se põe no pé de serra, e desterra a tristeza!

Do luar, que banha carinhoso meu amor

Por sinhá moça “Margarida” no silêncio

E, na cantiga de moda de minha viola!

É no bucolismo do sertão, que, eu sinto o cheiro

Do mato molhado... Da chuva bendita...

Da harmonia no cantar dos grilos...

Do piu silencioso do “urucu”...

Ao grito estridente do pintassilgo!

A paz reina no sertão, onde a natureza

Se aquieta, o silêncio canta no uivar da brisa,

Onde o sol se esconde, e, a lua desponta à noite!

É no sertão, que mora minha alma, e habita no

Meu casebre simples, e, humilde, mas, pleno de

Felicidades... Onde o aroma do café de bule

Chama o viajante de longe, na fumaça da chaminé...

É no sertão, que, se cultiva a vida de muita fé!

Terra onde plantando tudo dá, floresce, e germina!

Do dia, que, amanhece, e, depois da labuta termina

Com uma oração a nosso “Sinhô” de muito “amor”!

É neste pedaço de chão, que vivo nas bênçãos e graças

De mãos dadas com a santa natureza de tanta beleza!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 06/02/2021
Código do texto: T7177903
Classificação de conteúdo: seguro