Meu olhar fulgido
Pelas minhas calçadas no espelho só pedras e janelas sobre janelas
O suor que escorre em minhas costas e a cabeça ainda borbulhando informações e atenções
A alma pedindo em coro um pouco de aquarela
Um outro olhar de encontro às emoções, satisfações aos corações
É gente pra lá e pra cá, um fervilhar de pressas e compromissos
Meu olhar então escapa a estas visões
Busca ansioso e desejoso de outros risos.
Ah! Sampa seu ritmo apressado e amarrotado
Faz batuque dentro de o meu pensar cansado...
Fecho os olhos e viajo, viajo lá onde ouço o farfalhar de outono,
Assim meu sentir descansa por um pouco...