Vidas vazias

As pessoas não vão mais aos clubes,
nem às praias, nem aos estádios.
Não se tocam mais, nem se mostram.
Não riem mais, nem conversam...
O pânico instalou-se nos olhares
por sobre as máscaras.
Os sorrisos foram banidos,
os beijos esquecidos, os carinhos
proibidos.
O choro virou a tônica
e atônitas ficaram as manhãs
e as tardes de novembro.
As ruas andam esvaziadas.
As vidas escondem-se
No silêncio dos medos
E os medos se alimentam
da solidão de cada um.
 
Edmar Claudio
Enviado por Edmar Claudio em 17/11/2020
Código do texto: T7113600
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