Vidas vazias
As pessoas não vão mais aos clubes,
nem às praias, nem aos estádios.
Não se tocam mais, nem se mostram.
Não riem mais, nem conversam...
O pânico instalou-se nos olhares
por sobre as máscaras.
Os sorrisos foram banidos,
os beijos esquecidos, os carinhos
proibidos.
O choro virou a tônica
e atônitas ficaram as manhãs
e as tardes de novembro.
As ruas andam esvaziadas.
As vidas escondem-se
No silêncio dos medos
E os medos se alimentam
da solidão de cada um.
As pessoas não vão mais aos clubes,
nem às praias, nem aos estádios.
Não se tocam mais, nem se mostram.
Não riem mais, nem conversam...
O pânico instalou-se nos olhares
por sobre as máscaras.
Os sorrisos foram banidos,
os beijos esquecidos, os carinhos
proibidos.
O choro virou a tônica
e atônitas ficaram as manhãs
e as tardes de novembro.
As ruas andam esvaziadas.
As vidas escondem-se
No silêncio dos medos
E os medos se alimentam
da solidão de cada um.