Silêncio
Já estou tão longe de mim, na presente ausência do ruído do sossego
Meus olhos cerram o sono embalado do aconchego da noite
No morno brando do braseiro, permeia em mim o silêncio
Como um mar sem ondas a navegar sem rumo
Mergulhado na calmaria a tomar conta de mim
Na imersão da poesia compassada do imaginário da mais doce melodia
A decifrar os enigmas das vozes do coração