Pequena e Altiva
Pequenez e altiva
Era você minha querida
Sorria para o mundo sempre tão viva
Que parecia não ter limites em vida
Despreocupada com o destino a frente
Percorria os corredores de casa limpos e esguios
Com o vento levando os cabelos loiros
Como uma ninfa do mitológico Campos Elíseos
No entanto quando a febre sorrateira
Ardente veio-lhe a padecer
A brandura em seu rosto foi retirada
Eliminando a doçura de seu ser
E então em uma noite taciturna
Sentir por fim os seus suspiros lânguidos de ternura
Os seus olhos minha querida um dia tão vivos
Perdera-se confinado em uma sepultura