CAIPIRA NA CIDADE
Sempre que venho aqui
Encontro bela surpresa,
Mais uma vez eu me vi
Entre versos de beleza.
Eu sempre me inspiro
Na melodia que consola,
Penso em ti dou um suspiro
E me debulho na viola.
Nem me importa a embira
Que amarra a minha calça,
Mesmo sendo só um caipira
Para à Hull eu canto valsa.
Eu cheguei amada amiga
Está aqui o seu zé mané,
Trouxe um abraço e um beijo
E vou lhe fazer um cafuné.
Abraço querida Hull desculpe não ter vindo antes, mas acredite, estou preso mesmo. Beijos linda Deus te guarde sempre.
Para o texto: Amor caípira (T6959808)
De: Hull de La Fuente
CAIPÍRA NA CIDADE
Quero poesia moderna
Sem rimas, sem métrica.
Eu quero é sair da rotina
Fazer o que nunca tentei,
Quero subir sobre a letra
E gritar que estou maluco,
Quero descer na ladeira
Galopando um pangaré,
Dar o amasso na morena
E levar a loura pra cama,
Gritar para todo o mundo
Que não quero ser eleitor,
Chorar lágrimas sentidas
Pela mulatinha que partiu,
Eu quero rir e não chorar
Pelo vizinho que morreu,
Quero escrever uma carta
E contar a minha verdade,
Que eu estou apaixonado
Pela mesma linda mulher,
Com a qual eu me casei,
Quero dormir o sono eterno
Para sonhar que estou vivo,
Vou acordar de madrugada
Só para fazer xixi no terreiro
Vou renascer da esperança
Para morrer de dar risadas.
Trovador