Inverto mentiras

Engolindo mágoas noturnas do que possa vir a ser

Alcanço o limite e estagno os delírios corrosivos

Às vezes os sentidos bonitos se tornam mesquinhos

Tampando buracos de sua própria cova

Ao invés de deixar por invadir

A solidão alheia não me incomoda

A perspicácia não me consome

E as intenções se mostram árduas

Entre sugestas de ilusão me mantendo sóbria

Observando o meu calar, ouço o barulho que faz.