“TALVEZ A SONHAR”.
Na pedra sólida, base dos meus pés,
A areia branca que o luar clareia,
A viola canta sobre o convés...
A maré me encanta sob a lua cheia.
Quando a alvorada mostra-me a sereia
Com seus cantos líricos lá do alto mar,
Lindo sol é quente, a árvore sombreia,
O alegre passeia... A assobiar...
A árvore do meu sonho, lar dos passarinhos,
Com farto banquete, ao alimentar,
Chova ou faça sol não estão sozinhos
Fora ou nos seus ninhos, estão a cantar.
Noites de calor, quando a lua brilha,
Conforto nos ninhos, talvez a sonhar,
Outros predadores seguem suas trilhas
Ainda que na ilha, além do alto mar.