Noites de lua
Nas noites de lua as ruas das praças
se enfeitam com casas de pedra e madeira
e em seus interiores há seres que sonham
com sonhos que queimam junto da lareira.
Os faróis das praças que amarelam longe
iluminam barcos e fazem sonhar
e os pescadores, nas noites de lua,
procuram sereias à beira do mar.
Nas noites de lua os jovens e os velhos
inundam seu peito com as serenatas
O amor que caminha nos becos e praças
completa o compasso com som de cascatas.
Nas noites de lua as velhas histórias
que contam senhoras, invadem as mentes
e ao nos deitarmos podemos notar
que os personagens se deitam com a gente.
O vento que sopra por sobre os telhados
nos fala de sonhos e das ilusões
e o cheiro das flores, nos jardins das casas,
murmuram poemas a escuros porões.
O mar que se acalma, crianças que dormem
perto das lareiras nas casas da rua
Os velhos que sonham, os jovens que alertam
nos bancos das praças nas noites de lua.
(1992 - Parauapebas/PA)
Nas noites de lua as ruas das praças
se enfeitam com casas de pedra e madeira
e em seus interiores há seres que sonham
com sonhos que queimam junto da lareira.
Os faróis das praças que amarelam longe
iluminam barcos e fazem sonhar
e os pescadores, nas noites de lua,
procuram sereias à beira do mar.
Nas noites de lua os jovens e os velhos
inundam seu peito com as serenatas
O amor que caminha nos becos e praças
completa o compasso com som de cascatas.
Nas noites de lua as velhas histórias
que contam senhoras, invadem as mentes
e ao nos deitarmos podemos notar
que os personagens se deitam com a gente.
O vento que sopra por sobre os telhados
nos fala de sonhos e das ilusões
e o cheiro das flores, nos jardins das casas,
murmuram poemas a escuros porões.
O mar que se acalma, crianças que dormem
perto das lareiras nas casas da rua
Os velhos que sonham, os jovens que alertam
nos bancos das praças nas noites de lua.
(1992 - Parauapebas/PA)