Mata virgem

A mata virgem, morada da mística

Vive a fauna, flora e a encantaria

À noite, árvores cobertas de prata

Ilumina as folhas, selva adormecida

Reina a quietude, floresta calma.

A coruja suindara rasgando o véu

Mortalha da maldade, corujas penduradas

Lobos fazem a guarda, a floresta está guardada

No céu estrelado, vazio, estão apenas os astros.

Aqui não ha humanidade, aqui só existe a mata

Não se desbravou por aqui parte alguma

Tudo permanece em seu estado de graça

Imaculada área verde, à terra consagrada.

Não se entra quem tiver ganância

Não pisa aqui quem tem interesses

Este local é sagrado, não há de ser devastado

Pelo ser humano que não preserva.

Chega a alvorada, transformando em ouro a prata

Já não há mais escuridão, tudo se revela

Portal de imensidão, buritizais, pinheiros e muito mais

Tal qual o paraíso, aqui tudo é bonito, não será perdido.

Orquestra da passarada, ao chão onças pintadas

Serpentes, lagartas, jaguatiricas...

Em harmonia segue a mata, infinita riqueza

Que jamais será desfeita.

Rodrigo Hontojita
Enviado por Rodrigo Hontojita em 28/06/2020
Código do texto: T6990800
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