Mata virgem
A mata virgem, morada da mística
Vive a fauna, flora e a encantaria
À noite, árvores cobertas de prata
Ilumina as folhas, selva adormecida
Reina a quietude, floresta calma.
A coruja suindara rasgando o véu
Mortalha da maldade, corujas penduradas
Lobos fazem a guarda, a floresta está guardada
No céu estrelado, vazio, estão apenas os astros.
Aqui não ha humanidade, aqui só existe a mata
Não se desbravou por aqui parte alguma
Tudo permanece em seu estado de graça
Imaculada área verde, à terra consagrada.
Não se entra quem tiver ganância
Não pisa aqui quem tem interesses
Este local é sagrado, não há de ser devastado
Pelo ser humano que não preserva.
Chega a alvorada, transformando em ouro a prata
Já não há mais escuridão, tudo se revela
Portal de imensidão, buritizais, pinheiros e muito mais
Tal qual o paraíso, aqui tudo é bonito, não será perdido.
Orquestra da passarada, ao chão onças pintadas
Serpentes, lagartas, jaguatiricas...
Em harmonia segue a mata, infinita riqueza
Que jamais será desfeita.