MARINHEIRO
As ondas do mar, espumosas,
Entregam-se às areias granulosas,
Porém cativas de amor em volúpia,
Retornam ao mar, caprichosas.
Quando o mar revolto se enerva,
Em fúria as ondas atacam as areias
Das praias e rochas de encostas, que
Rebatem de volta sua raiva.
Mas estando o mar de almirante
E estrelas brilham no céu com luar,
Navega o marinheiro e seu sextante
Pelas ondas, como a voar.