MINHA TERRA

Eu nasci em uma casa pequenina

ao pé do morro,

se em outros lugares percorro, é na esperança de um dia poder voltar.

Lá quando a aurora resplandece, vem do alto da colina, um manto de neblina, que se mistura as revoadas dos pássaros e os cantos dos sabiás.

Ah! Quantas saudades sinto de Iracema, cujos traços mais parece um poema, escrito pelo brilho do seu olhar.

Não me sai da lembrança a escolinha ao pé da serra e da professora Maria, que recitava poesias e a gente escrevia para aprender o B a Ba.

Ó! Minha terra querida! De céu azul cor de anil, ondas de mares bravias e imensos coqueirais;

foi aí que eu nasci e ai quero morrer, depois de tudo que já passei, permita-me ó meu Deus! Que um dia eu volte para lá.

(Jackson Costa)

Jackson Costa
Enviado por Jackson Costa em 29/05/2020
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