MINHA TERRA
Eu nasci em uma casa pequenina
ao pé do morro,
se em outros lugares percorro, é na esperança de um dia poder voltar.
Lá quando a aurora resplandece, vem do alto da colina, um manto de neblina, que se mistura as revoadas dos pássaros e os cantos dos sabiás.
Ah! Quantas saudades sinto de Iracema, cujos traços mais parece um poema, escrito pelo brilho do seu olhar.
Não me sai da lembrança a escolinha ao pé da serra e da professora Maria, que recitava poesias e a gente escrevia para aprender o B a Ba.
Ó! Minha terra querida! De céu azul cor de anil, ondas de mares bravias e imensos coqueirais;
foi aí que eu nasci e ai quero morrer, depois de tudo que já passei, permita-me ó meu Deus! Que um dia eu volte para lá.
(Jackson Costa)