FLORESTA

Meus tímpanos ouviram a “voz” da floresta

Minha presença retratada pelo canto dos pássaros

Os raios solares não encontravam aresta

E meu coração emocionado, “chorava” cântaros.

O ar respirado era molhado.

O cheiro ímpar, de terra úmida,

As folhas das árvores imensas era “telhado”.

Perdido, o caminho era dúvida.

Mas envolvido pela mãe natureza

Aquele momento de beleza

Só me enchia de certeza

De que aquele momento de “realeza”,

Era só meu.

O som dos riachos!

O barulho das folhas secas sob os pés

E até o medo das onças, sucuris e jacarés,

Tudo isso...

Suplantado pelas saborosas frutas nos cachos.

Uma beleza natural!

E se não havia a presença do homem do mal,

A vida florescia, no seu curso normal.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 12/05/2020
Código do texto: T6944787
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