A ISENÇÃO VIRAL
“À gente do Baraçal”
Vai muito “mal” neste País,
Ao qual chamamos Portugal,
Ser surpresa uma terra feliz
De genuíno nome «Baraçal».
Neste ano de dois mil e vinte
A pandemia é a matriz,
Como doença constituinte
Vai muito “mal” neste País.
Há males por cada canto
Com uma incidência viral
E temos um país em pranto
Ao qual chamamos Portugal.
Não há mal que sempre dure,
É o santo povo que o diz,
Não é comum que s´ assegure
Ser surpresa uma terra feliz.
Parece ninguém estar doente
E que há isenção viral,
Em aldeia de feliz gente
De genuíno nome «Baraçal».
O Baraçal está lindo…
E cheio de belas flores,
Coloridas em céu infindo,
Tão belas com´ os amores.
Baraçal, Baraçal do Coa,
Puras margens verdejantes
Gente simples e alma boa
De boa-fé, mas vigilantes.
Senhores de si, cuidadosos,
Vivendo em aldeia pacata,
Por tradição são generosos
E duma cultura sensata.
O Baraçal está lindo,
Está lindo o Baraçal,
A Primavera vai florindo,
Abençoada isenção viral.
Riem as flores à confiança,
Com o seu aroma e deleite,
Em Baraçal mora a esperança,
Que a alma do povo aproveite!
Frassino Machado
In AO CORRER DA PENA