O Judeu Iluminista

Não impeça o dia da festa

O Reich engola nossas almas austríacas

E os corpos massificam a Grande Alemanha polonesa

Não entendo meu caminho de curta história

Vamos! Rumo ao forno, ponto de desequilíbrio

Pelo trem da morte para estações de gás

Meus devaneios não se encaixam na realidade atual

Olhos que parecem enxergar o inferno, famintos, solidão... semitas

O fogo queima o pouco que resta da esperança

Choros não refrescam o corpo dilacerado

O espirito faz caridade com meus movimentos

Ursinhos coloridos me dizem adeus no piso da separação

Multidões me olham com olhos vazios

É preconceito... talvez medo... o Führer alemão...

Para o italiano, a tríplice aliança... o mesmo problema judeu

Fechei meu livro de Voltaire, senti o choro do Iluminista

A Fraternidade humana não aquece o coração racista

A Igualdade é lenda no mundo dos trevas nazistas

A Liberdade se resume a um quarto escravo

Os russos são judeus... me disseram adeus...

Pássaro das Palavras
Enviado por Pássaro das Palavras em 13/10/2007
Código do texto: T693228
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