O Judeu Iluminista
Não impeça o dia da festa
O Reich engola nossas almas austríacas
E os corpos massificam a Grande Alemanha polonesa
Não entendo meu caminho de curta história
Vamos! Rumo ao forno, ponto de desequilíbrio
Pelo trem da morte para estações de gás
Meus devaneios não se encaixam na realidade atual
Olhos que parecem enxergar o inferno, famintos, solidão... semitas
O fogo queima o pouco que resta da esperança
Choros não refrescam o corpo dilacerado
O espirito faz caridade com meus movimentos
Ursinhos coloridos me dizem adeus no piso da separação
Multidões me olham com olhos vazios
É preconceito... talvez medo... o Führer alemão...
Para o italiano, a tríplice aliança... o mesmo problema judeu
Fechei meu livro de Voltaire, senti o choro do Iluminista
A Fraternidade humana não aquece o coração racista
A Igualdade é lenda no mundo dos trevas nazistas
A Liberdade se resume a um quarto escravo
Os russos são judeus... me disseram adeus...