Minha Prisão
Na janela, olho
Para o horizonte
Nada vejo além
De pássaros presos,
Nas jaulas de suas
Casas…
Volto meu olhar
Para minha jaula,
Vejo que meu cadeado
Não tem chave…
Minha prisão é minha
Alma inquieta,
Lanço-me pela janela,
Mergulho em
Minha alma, a luz
Deve estar apagada,
Pois só tem escuridão.
Corro para acender a
Luz, e percebo que
Era melhor ficar
No escuro…
Vejo acumulado nós
Cantos, dores, feridas,
Cicatrizes.
Apago a luz e choro !
Um misto de solidão e
Frieza é o fim da janela,
A fecho com força,
E sufoco novamente
Minhas dores!