A hora da segunda luz
A dor maior de ser vivo é a existencial.
É o conflito entre o real
e o que é próprio da lei, no papel,
e que já leva direto pro inferno ou pro céu...
A dor existe e nem pode ser amansada,
pois ela dói devagar e é cansada
e pela própria natureza de ser dor poída
ela se faz secreta e discreta, mas vida.
O peso das feridas adquiridas
ao longo das pedras na caminhada,
os sonhos que ficaram sonhos,
as verdades arrancadas a fórceps,
a perda de entes queridos
e a dor de conviver com a alma ferida
não são pesos singelos: doem fundo.
Envelhecer é uma dádiva sem divas,
uma sobrevida com dúvidas e incertezas
do horizonte ser apenas chama que apaga,
enquanto o combustível queima o que resta de nós...
A dor maior de ser vivo é a existencial.
É o conflito entre o real
e o que é próprio da lei, no papel,
e que já leva direto pro inferno ou pro céu...
A dor existe e nem pode ser amansada,
pois ela dói devagar e é cansada
e pela própria natureza de ser dor poída
ela se faz secreta e discreta, mas vida.
O peso das feridas adquiridas
ao longo das pedras na caminhada,
os sonhos que ficaram sonhos,
as verdades arrancadas a fórceps,
a perda de entes queridos
e a dor de conviver com a alma ferida
não são pesos singelos: doem fundo.
Envelhecer é uma dádiva sem divas,
uma sobrevida com dúvidas e incertezas
do horizonte ser apenas chama que apaga,
enquanto o combustível queima o que resta de nós...