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Apoiado sobre um tronco vergado
Olhando o nada, do tudo que me extasia
Numa das mãos, um copo quente de café
Na outra..., um graveto seco riscando o chão, dentre os pés
Querendo só te contemplar para te delinear, e adivinhar tuas linhas!
 
Quero ser fiel aos teus encantos
Tentar te descrever que igual a ti, não existe
Falar com Deus sobre tuas formosuras e cores
Dizer que o verde aqui brilha mais, refletido pelas tuas flores
E confessar ao fofoqueiro do vento, que te amo Serra Geral!
 
Olho pro lado, um susto bom me chega
Um monte de "zolhinhos", de passarinhos brincalhões
Se empurrando, subindo e depois descendo, na minha frente
Brincando e como se me dissessem, vem brincar com a gente...
Como posso negar e me furtar à este convite, ...saí rolando também!
 
Nada me fascina, mais que as tuas curvas
Pois nada tem mais mistérios do quê, os que te guardam
Tu és a ponte sinuosa, que costura e liga, a terra ao céu
Quando em névoas desce, deste teu alto, o mais alvo véu
E aqui o que me cabe é te rebuscar, te fazendo sem cessar,
poesias!
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Ao final ,e já quase ao fim de um dia
Um arrebol que não existe igual, noutro lugar
Aparece dourando todo aquele cenário dístico e místico
Emoldurando o quadro mais lindo, que ali eu assisto
Então, a minha querida e amada Serra despede-se de mim,
E com um beijo
"
serenado" me toca e me diz...
 Boa noite poeta!