A BORBOLETA
No Silêncio do meu quarto surge bela a borboleta,
A reluzir linda escultura em sua alada beleza.
Nanico ser esvoaçante, dona de muitas facetas
Tão minúscula e desigual, mas, cheia de singeleza.
Transmuda-se ao se arrastar por meio da natureza,
E na solidão de um casulo, com alegria ou tristeza,
A renovar-se no ar, voejar e dele desfrutar pureza.