A BORBOLETA

No Silêncio do meu quarto surge bela a borboleta,

A reluzir linda escultura em sua alada beleza.

Nanico ser esvoaçante, dona de muitas facetas

Tão minúscula e desigual, mas, cheia de singeleza.

Transmuda-se ao se arrastar por meio da natureza,

E na solidão de um casulo, com alegria ou tristeza,

A renovar-se no ar, voejar e dele desfrutar pureza.

Silvânia Gama
Enviado por Silvânia Gama em 21/02/2020
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