DE VAZIO EXISTENCIAL
Tantas roupas novas para vestir
Mas minha alma veste luto
Eu velo o sonho do mundo
E digo foda-se para a ingratidão
Projeto um Cristo em mim
Duvido das lágrimas de domingo
Morro hoje, vivo agora
Não quero nada, não tenho nada
Só o amor por meus amados
No meu último suspiro bebam vinho
Leiam um poema, não digam que fui bonzinho
Fui eu alma grande em passagem pequena
vida vivida com sortilégios de beijos
Mulheres amargas e muitos dilemas
Ainda respiro anarquia espiritual
sem ponto final só reticências...