QUE BOM RECORDAR
Sentado num banco de tauba,
Com o prato apoiado na palma da mão,
Do fundo mais fundo da minha memória,
Me veio da infância a recordação.
O sol já adormecia no horizonte,
Acordando a lua e as estrelas
Na abóbada celeste cintilantes,
O autor do universo a acendê-las.
A lua de prata me fez
recordar,
As noites de lua lá da juventude.
Moças e rapazes à luz do luar,
Pessoas humilde, ricas em virtudes,
Puras, tão simples, alegres a brincar.
Uma vida bela apesar de rude.