QUE BOM RECORDAR

Sentado num banco de tauba,

Com o prato apoiado na palma da mão,

Do fundo mais fundo da minha memória,

Me veio da infância a recordação.

O sol já adormecia no horizonte,

Acordando a lua e as estrelas

Na abóbada celeste cintilantes,

O autor do universo a acendê-las.

A lua de prata me fez

recordar,

As noites de lua lá da juventude.

Moças e rapazes à luz do luar,

Pessoas humilde, ricas em virtudes,

Puras, tão simples, alegres a brincar.

Uma vida bela apesar de rude.

CEZARIO PARDO
Enviado por CEZARIO PARDO em 12/02/2020
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