Obras mortas

Afoito, me lanço e adentro,
buscando no tempo, o amor
que acalma minh’alma,
como se ela quisesse...

Um pedaço de mim
escapou-me em ti...
Sou também semente
e renovei nossa vida...

O meu coração te espera!
Mais que isso: me renova,
me ilude e te venera...

Sou marujo calejado,
com lágrimas de ferrugem
nos escovéns envelhecidos...