CASINHA AO PE DO MORRO
Eu nascí numa casinha ao pé do morro,
se em outros lugares eu percorro é na esperança de um dia poder voltar.
Lá quando o dia amanhece, vem do alto da colina revoadas de neblina, que se mistura aos cantos dos sabiás.
Ah quantas saudades tenho da Iracema, que me ensinava recitar poemas, sob o brilho do luar.
Ao pé da serra ficava a escolinha, cuja a professora chamava-se Maria, que seu nome a gente escrevia para aprender o B a Ba.
Ó minha terra querida de céu azul cor de anil, de mares com ondas bravias e imensos coqueirais;
foi ai que eu nasci e é ai que quero morrer, depois de tudo que já passei, permita-me ó meu Deus! Que um dia eu volte para lá.
(Jackson Costa)