Sentimento Sorrateiro (em Lisboa, 2011)

Ando um tanto assustado
Nestas tardes de incertezas
Valas de furtivas tragédias
No limiar de um tempo perdido

Sono que não quer acordar
Frio que acolhe o estrangeiro
É isso mesmo que eu sinto
Sentimento sorrateiro

Surpresas que não se revelam
Mescladas aos sons de turbinas
Centenas de vivas lembranças
Nas noites que nunca terminam

Hoje o tempo se fez bem
Prenúncios de primavera
Nas ruas, passos me ensinam
E eu aqui… lembrando dela

OBS: Imagem extraída da internet: <https://www.rds.pt/?p=103>. Acesso em 13 de janeiro de 2020.
Carlos Sérgio Gurgel
Enviado por Carlos Sérgio Gurgel em 13/01/2020
Reeditado em 13/01/2020
Código do texto: T6841087
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