A cigarra
De tarde no bosque,
Andando tranquilamente...
Ouço um grito estridente,
Olho pra cima...
Ah! lá está ela!
A Cigarra cantando,
Ou gritando!
A todos encantando...
Toda formosa!
Com as asas brancas,
Canta,
Grita,
Uiva,
Vestida de noiva,
Toda Encantada!
Ali fica parada,
Quer apenas ser amparada...
Talvez pelo galho de uma árvore,
Onde possa cantar!
Não para aparecer!
Quer apenas cantar,
Sem parar!
Até sua garganta,
Vir a estourar!
Pobre Cigarra!
O que ela fica gritando....
Eu não entendo...
Mas sei que não é por vaidade...
Seu grito me lembra,
Uma grande saudade!