Venta, Ventania
Por onde anda Maria,
que não percebo na noite
e nem encontro no dia.
Por onde Maria
venta, Ventania,
tua poesia,
se nem um verso assobia
pela fresta
aberta
que resta
pelos cantos
de nosso recanto.
Não carecendo falar de amor,
fale, talvez, de desamor,
mas não careça falar
e só solidão
acolha
no coração,
como derradeiro sentimento, sufocando,
da Ventania,
a poesia
e da vida
Maria.