ITAPUÃ
Ah, essa preguiça que dorme comigo,
dando corda ao despertador,
Insiste em tocar antes das seis,
provocando me acordar.
Carrega-me nos braços,
fazendo minhas pernas correrem atrás dos sapatos.
Meus sonhos dão lugar,
à procura do terno jogado canto qualquer,
Nesse instante, aquela inveja me invade,
A inveja do velho poeta JORGE AMADO
pés descalços,
á sombra, coqueiro, na rede
Olhando ao largo as águas claras do mar azul,
de areia branca, alva, como a alma
Em um paraíso chamado Itapuã.
niterói.rj | 2009
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