Dama

Eu um reles mortal ,detestável

amante de noites boemias

Tornei-me escravo da doce deusa

ousadamente moderna

Tao bela quanto a vênus a deusa

do amor da volúpia

Minha sacerdotisa com suas vestes

longas com fendas

Ah!! Ansiedade de meu coração

palpitante

Que eu esqueça de meu amar de

meu querer

Calam-me os gritos voz, em silencio

sinto você

Sigo-a com admiração indo a nirvana

depois da agonia

Dilata-me os olhos por pensar em

toca-la sentir os relevos

Com expressão dos apaixonados eu

me censuro

Como invejo os que a tem, com seus

cabelos prateados

Minha deusa, dama, minha menina

deixe-me faze-la mulher

Com seus modos seus encantos fascínio

levantaria Júpiter

Levando-o ao êxtase, não é escrava do

amor, é o amor

Porque recuas, como que, diante de um

famigerado louco

Não estás enganada, sou louco sim, por ti

me daria inteiramente

Para te-la minha dama

ADELE PEREIRA

07/11/19

adele pereira
Enviado por adele pereira em 08/11/2019
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