Ciranda da Existência

Ciranda da Existência

(Alex Louzada)

Quando a tristeza

Não é nuvem passageira

Ciranda, a chuva estraga a telha

Quando a tristeza canta

Orvalho em Aroeira

Ciranda, a música confunde todos os sentidos

Quando eu entro nesse ritmo

Sinto um vazio intenso

Ciranda, grande como um edifício

Quando eu fico triste eu seco

Orifícios sempre aberto

Ciranda, eu me perco nesse vício extremo

Quando estou deserto

Me jogo do precipício

Ciranda, e volto a estaca zero

Meus sonhos vazios são meros devaneios

Ciranda, tudo é falta de dinheiro

Se pra chegar ao topo

Vale o sacrifício

Ciranda, quanto vale os risos, desse circo, chamado vida?

E essa luta tola ao ouro

Por ser tudo tão triste ao final.

Alex Louzada
Enviado por Alex Louzada em 12/10/2019
Reeditado em 12/10/2019
Código do texto: T6767614
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