Ciranda da Existência
Ciranda da Existência
(Alex Louzada)
Quando a tristeza
Não é nuvem passageira
Ciranda, a chuva estraga a telha
Quando a tristeza canta
Orvalho em Aroeira
Ciranda, a música confunde todos os sentidos
Quando eu entro nesse ritmo
Sinto um vazio intenso
Ciranda, grande como um edifício
Quando eu fico triste eu seco
Orifícios sempre aberto
Ciranda, eu me perco nesse vício extremo
Quando estou deserto
Me jogo do precipício
Ciranda, e volto a estaca zero
Meus sonhos vazios são meros devaneios
Ciranda, tudo é falta de dinheiro
Se pra chegar ao topo
Vale o sacrifício
Ciranda, quanto vale os risos, desse circo, chamado vida?
E essa luta tola ao ouro
Por ser tudo tão triste ao final.