NÓS NATUREZA
O meu ‘braço’ foi decepado
Porque sou natureza, sou natural!
Minhas ‘costas’ foram queimadas
E diante das dores enraizadas
Choro “rios” de poluídas águas.
Sou homem sou natureza
E vendo no irmão, a aspereza,
Grito pela vida e pureza,
Pois, quem agride e destroi essa beleza...
A mim destroi e causa tristeza.
Zelar pelas matas e rios
É como um carinho, um afago, um ninho.
Onde todos os “bichos” regozijam.
A natureza é viva. Do pó da terra
Ao ser que a pisa.
O ar que respiramos
As chuvas em que banhamos
São presentes das árvores vivas
Que depois derrubamos.
Plantar uma árvore é importante,
Mas protegê-las do mau gigante
É o mínimo que se possa fazer
Para alegre, agradecer,
O bem que ela nos faz.
Ênio Azevedo