NÓS NATUREZA

O meu ‘braço’ foi decepado

Porque sou natureza, sou natural!

Minhas ‘costas’ foram queimadas

E diante das dores enraizadas

Choro “rios” de poluídas águas.

Sou homem sou natureza

E vendo no irmão, a aspereza,

Grito pela vida e pureza,

Pois, quem agride e destroi essa beleza...

A mim destroi e causa tristeza.

Zelar pelas matas e rios

É como um carinho, um afago, um ninho.

Onde todos os “bichos” regozijam.

A natureza é viva. Do pó da terra

Ao ser que a pisa.

O ar que respiramos

As chuvas em que banhamos

São presentes das árvores vivas

Que depois derrubamos.

Plantar uma árvore é importante,

Mas protegê-las do mau gigante

É o mínimo que se possa fazer

Para alegre, agradecer,

O bem que ela nos faz.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 16/09/2019
Reeditado em 21/09/2019
Código do texto: T6746373
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