Vista de fora

As vezes minha alma abre sua janela

Para ver lá fora de mim, a vida

Fora do que sou ou do que me imagino ser

Dai a vida vem tão abruptamente

Me invadir

Que derrama seus entulhos

De fora para dentro

Tentando preencher o espaço arrumadinho

Que minha alma jamais imaginou

Um dia ser invadido

Por retorcidos galhos e lágrimas coloridas

Mandadas pelo mundo de fora

Para ensinar-me que nem sempre

Tudo é como eu imaginei...

MARIA CÉLIA PINHO

08/09/19

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Célia (MALINE)
Enviado por Célia (MALINE) em 08/09/2019
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