PLÁCIDO INFINITO
A nuvem retirada do céu pelo outono
vaga ao lado das mil faces do destino,
a cor púrpura de uma rosa em abandono
reflete no solo estéril, quente matutino.
No tempo que se fecha lento em escuridão,
os ventos fortes amenizam do sol o furor,
trazendo a chuva a desabar em profusão
na palidez da abóboda celeste sem calor.
Águas indomadas esvoaçantes pelo ar,
clareadas por ruídos breves, estridentes
banhando numa intensa luz a tremular
mistérios que residem nos dias indolentes.
Finda o temporal, surge um alegre cantar,
do sombrio, agora formoso, plácido infinito
pincelado em arco de sete cores a brilhar
ao cântico suave de um pássaro bendito.
Excelentes interações
Poeta Olavo
As asas da minha liberdade
Quer encontrá-la no espaço
Tenho que voar é verdade
Mas tudo faço por seu abraço.
Poeta CasMil
Corre a nuvem em céu aberto
Em busca de um qualquer destino
Quer vá para longe ou perto
Seu brilho é sempre cristalino...
Poeta Trovador Das Alterosas
Olho para a nuvem branca ao sul
Única, grande, imponente e bela,
Contraste na beleza do céu azul
Mostra seu rosto estampado nela.
Poeta Gualberto Marques
ÁGUAS VIVAS
Só os olhos húmidos dos agricultores,
Matam sua sede, às mágoas e tristeza.
Em suas rugas só correm o suor e dores.
O arco-íris é Esperança, feita beleza.
Muitos lábios já oraram à sobremesa.
Suplicando com lágrimas e muito fervor,
Boas chuvas,pra não haver fome à mesa.
Aos Santos, à Virgem Maria e a Nosso Senhor.
Poeta Valdemir Santo Padilha
Magnífico pássaro que as asas da liberdade,
o pôs pra voar, procurando um belíssimo lugar,
onde possa pousar e seu canto entoar.