DE CARTAS ARRUINADAS
Água correndo na calha
Copo cheio ao meu lado
Cão latindo lá fora
Chuva a cantar no telhado
Sons de saturno coração noturno
O som do vinho enchendo a taça
Uivo de cão, augúrio, murmúrio
Envolto em véu de fumaça
Na sala jogado ao chão
Ali meu amor derramado cheio de emoções
Maltrapilho, maltratado, lambido pelos cães.