CATHERINE
Catherine
Ficarei mais uma noite aqui
Ao fogo da lareira na noite impetuosa
Ao lembrar de ti
Faz frio lá fora as charnecas estão pranto
Se derrama um vento gélido na varanda.
Aqui dentro
Há aqui dentro não há vinho nem risos
Apenas o som dos galhos secos encurvados
Batendo contra a janela
E quando apenas o que fica são lembranças
Quanto mais se anda pelos corredores
Mais se deixa nas paredes vontades
Trêmulos os lábios percorrem as letras do nome.
Tremulando a alma não ousa pronunciar
A propiciar uma noite açoitado pelo saudade
Eu pressinto ai pressinto que aquela liberdade
É um gesto longínquo que não vive mais aqui