DE HORIZONTES CARREGADOS

Lembrei-me de ti no fim da tarde

Olhando o infinito do mar

Nos meus olhos líquidos de sal

Coração bate, coração

Porque a tarde desce, ligeiramente desce

Oceano de lágrimas no olhar

Quem sabe o vento leva uma prece

E com o tempo volte a navegar.

Com o tempo a desbravar o mar infindo

Talvez alcance esse sol maravilhoso e lindo

Que parece esperar por mim nas tardes.

Não ouço nada silêncio absurdo

Não fosse o canto das ondas

Não fosse o sol derramado no mar.