- A mariposa e uma sentença!

Ao proferir a única sentença

A mariposa não estava ciente

Da sua imparcialidade infeliz

Decretou com todo furor o fim.

Mal sabia ela que nada termina

Sem que haja uma defesa clara

E as peças de acusação mostrada

Muito criticada vive no abandono

Não será demérito para ela afinal

Ela sempre irá depender da luz

E rodear uma lâmpada apagada

Não encontrará guarida...

Pobre mariposa da amargura,

Hoje vive na rua sem amor

E sem pousada pedindo

Esmola para que as luzes

Voltem a se acender para

Ela poder brilhar no palco

Em que chamamos de vida!

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 04/05/2019
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