- A mariposa e uma sentença!
Ao proferir a única sentença
A mariposa não estava ciente
Da sua imparcialidade infeliz
Decretou com todo furor o fim.
Mal sabia ela que nada termina
Sem que haja uma defesa clara
E as peças de acusação mostrada
Muito criticada vive no abandono
Não será demérito para ela afinal
Ela sempre irá depender da luz
E rodear uma lâmpada apagada
Não encontrará guarida...
Pobre mariposa da amargura,
Hoje vive na rua sem amor
E sem pousada pedindo
Esmola para que as luzes
Voltem a se acender para
Ela poder brilhar no palco
Em que chamamos de vida!
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