Eu Enigma
Neste desvelado anseio
Vejo inalcansável norte
A triste sorte meu esteio
Inabalável cão da morte
Onde atravesso a fronteira
Da razão e tenaz loucura
Pierrô e pantomima faceira
Lucidez , altivez e doçura
Meu interior um labirinto
Desencontro no caminho
Temor que deveras sinto
Entender jamais consinto
Para mim negando minto
Garratujas em pergaminho.