Banzeiro

A canoa de cedro descia o rio
com destino a seus desafios,
levando a moça da beira do rio...
Para onde? Ninguém sabe, nem viu...

A canoa de cedro seguia a rosa dos ventos,
ao ritmo do remo de cedro e seus tormentos...
Navegando nas curvas da moça, do seu talento,
“buscando do amor a mesma fome”: sedentos.

A noite acontecendo e as estrelas nela...
Iluminou a noite alta e cintilou a bela Capela...
Aplaudindo a canoa e a poetisa do rio, a mais bela!

Um vento sopra de leve em torno da canoa...
Mas um tornado absurdo rói a realidade e a destrói.
A poesia da canoa doa seu passo ao rio, que abençoa...

              (Dedico à poetisa Maísa Silva)

Agradeço, sinceramente, a gentil e honrosa interação do poeta Stelo Queiroga:


 
O bom verso de Maísa...
Viaja alvissareiro...
Ora impulsiona-lhe o remo...
Ora o transporta um veleiro...
Hoje o autor do prodígio...
É o bom timoneiro Eligio...
Que o propaga em seu Banzeiro...